Mulheres com Asas

Bons Voos.

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O QUINTAL DA MINHA CASA

Como moradora da capital paulista, sinto-me privilegiada em poder viajar, uma ou duas vezes por mês, para estar em contato com a exuberante natureza da Mata Atlântica. Meu refúgio fica no litoral norte do Estado, no Município de São Sebastião. A casa é amarela, possui janelas de madeira e a trilha sonora fica por conta dos pássaros e do pica-pau que mora em uma das palmeiras. A animação está a cargo das enormes borboletas azuis que teimam em fazer arrelia em todo o entorno. Se um dia você vier me visitar, será recebido por mim, por minha cachorrinha dálmata e pelo Buda que repousa em meio às orquídeas, no jardim da frente. Mas o ponto alto da minha casa é o quintal. Ele se chama “Praia de Camburizinho” e fica a uma distância de aproximados três quilômetros da minha morada. E é bem ali que passo as manhãs e tardes de sol.

A praia é pequena, tem pouco mais de 300 metros de extensão. O mar é azul e cristalino e a areia é bem branquinha. Nas duas extremidades, há pedras e vegetação nativa, sendo que, no lado direito, está o riozinho que você pode facilmente atravessar para chegar à Praia de Cambury. As duas praias são irmãs, mas não são gêmeas. Enquanto Cambury é bastante frequentada pela moçada e por surfistas, Camburizinho normalmente é muito tranquila e sem nenhuma agitação. A praia tem dois pórticos de entrada que saem da Estrada do Cambury. Se você resolver se acomodar perto de qualquer deles, encontrará várias barracas de bebidas e de petiscos. E, a não se que a praia esteja excepcionalmente lotada, você sempre conseguirá com seus donos um guarda-sol e as cadeiras que precisar. Se você preferir, porém, ter a experência de uma praia praticamente deserta, é só seguir andando para o lado esquerdo e ali esticar sua canga.

Na Estrada do Cambury, na extensão que acompanha a praia, você encontra alguns restaurantes, pousadas, um supermercado, lojas de variedades e boutiques. Se você estiver por lá, vale experimentar uma das saladas e pelo menos um dos doces do Restaurante Framboesa, da simpática Ceres. Não deixe também de visitar o Villa Bebek Hotel, onde você poderá degustar uma deliciosa caipirinha de frutas em um ambiente tipicamente  balinês. Por fim,  entre outras tantas dicas que eu poderia deixar aqui, recomendo que você vá ao Pura Bar. O Pura é para poucos e bons, mas não pelo preço e, sim, por seu charme exclusivo. Ele fica escondido no canto esquerdo da praia e o acesso é pela própria areia. Para sinalizar que o bar está aberto, seu proprietário, o Marcelo, coloca um guarda-sol neon na areia, que é visível da outra ponta da praia. Pronto. É só seguir até lá, subir as escadinhas esculpidas na pedra e deliciar-se com a melhor vista de Camburizinho, ao som de música brasileira de vitrola, como ele faz questão de frisar.

A Praia de Camburizinho tem muitos outros encantos secretos, que vou deixar para você desvendar sozinha. Sendo assim, mesmo que você não tenha tempo para ir até minha casa, não deixe de visitar este meu quintal.  O arquiteto e o paisagista superaram-se na elaboração e execução deste projeto.

(Texto originariamente publicado em 05/01/12. Foto: Amber Bauerle).

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A ÍNDIA, O ABRAÇO E O CHAVEIRO

A primeira vez que estive na Índia foi há exatos cinco anos, em janeiro de 2007. Embora até então eu jamais tivesse frequentado uma única aula de yoga, juntei-me ao grupo de professores do mestre Marcos Rojo, de São Paulo, pessoa por quem nutro grande estima. Eu soube desta jornada por meio de um cartaz aposto no Templo da Monja Coen, que seguiria em viagem como convidada especial. E, assim, fiquei 32 dias naquele país fantástico, atravessando suas terras de norte a sul e, depois, de sul a norte, por todos os meios de transporte que você puder imaginar. Há tanto, mas tanto mesmo, a contar sobre esta viagem que caberia a criação de um blog inteiro dedicado exclusivamente a ela.

No extremo sudoeste do país, fica o Estado de Kerala, banhado pelo Mar da Arábia. E é ali, numa cidadezinha remota, que se localiza o ashram da guru indiana Amma. Amma não se chama Amma. Nasceu Mātā Amritanandamayī Devi, mas, desde cedo, recebeu o codinome que a notabilizou, e que significa “mãe”. Amma é conhecidíssima naquele país e em toda a Ásia e Europa, principalmente por seus projetos humanitários. Ganhou projeção internacional em 2004, ao doar, sozinha, 23 milhões de dólares às vítimas do Tsunami.

Mas o que torna Amma tão famosa é o fato de que milhões de pessoas vão a seu ashram em busca de seu caloroso abraço. Formam-se filas gigantescas de turistas e de devotos para receber esta verdadeira bênção, que sempre vem acompanhada de uma breve prece de conforto ao pé de seu ouvido.

Para melhor organizar aquela multidão de fiéis, os voluntários dividem as pessoas em grandes grupos que serão chamados em uma suposta ordem cronológica de chegada, que não consegui constatar.

Como havia literalmente milhares de pessoas no ashram naquele dia, perdi de vista meus companheiros e acabei sentando no chão, ao lado de lindas meninas indianas, trajadas com impecáveis uniformes britânicos e bindis reluzentes na testa. Uma delas, com cerca de 14 anos, pegou em minha mão e admirou meu anel de strass em formato de coração. Eu estava usando um par de brincos semelhante. E não pensei duas vezes em tirar todas aquelas bijuterias e entregar à simpática garota, que, notoriamente, estava no auge de sua faiscante vaidade adolescente. Ela me agradeceu com um beijo na face.

Cerca de duas horas depois, finalmente chegou minha vez de receber o abraço, que, confesso, muito me emocionou. Impossível não chorar em meio àquela verdadeira catarse.

E, quase em transe, saí do templo à procura dos demais, pois já era quase final da tarde. Depois de mais de uma hora andando de um lado para outro, eu ainda não havia encontrado ninguém, o que me deixou um pouco apreensiva, pois meu hotel, em Cochin, ficava a 140 km ao norte daquele local e não havia transporte público regular.

Qual não foi, então, minha surpresa, quando vi minha nova amiga de olhos amendoados vir correndo em minha direção para me entregar um chaveiro com a foto da Amma, que ela acabara de comprar na lojinha de souvenirs. E, naquele exato momento, ao abraçar a garota, recebi a mais importante lição daquele dia, qual seja o ato de receber, de ser grata, e de dar em retribuição.

O abraço de Amma e suas palavras incompreensíveis foram muito especiais em minha vida. Mas, justiça seja feita, foi aquele chaveirinho que tocou e calou fundo em meu coração, de forma divina e eterna. Obrigada, pequena garota. Não sei seu nome, mas foi por sua causa que voltei à India três anos depois. E  também será em sua homenagem que retornarei tantas vezes quantas forem possíveis àquele santuário de amor.

(Texto originariamente publicado em 02/01/12. Foto: Pinterest).

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UM SÁBIO CHAMADO TEMPO

Era uma vez um sábio chamado Tempo. Tempo era tão culto e erudito que, nos quatro cantos do mundo, era conhecido como o Senhor da Razão. Tempo não falhava. E também não faltava. Não falhava porque, mais dia, menos dia, as coisas confiadas a ele sempre acabavam por acontecer. E não faltava porque nunca se recusou a estar à disposição das coisas e das pessoas. Entretanto, apesar de sua notável perfeição e sapiência, Tempo nunca foi um ente muito bem compreendido e parte disso sempre se deveu à dificuldade de aceitar que, contra ele, não existem argumentos ou ações. Tempo é soberano e é praticamente intransponível.

Em um certo sentido, Tempo tem sido acusado de ser cruel e implacável. Através de seus olhos, é possível observar-se a beleza, a saúde e a vida se esvaindo até seu completo desaparecimento. E não há ninguém, nem ciência e nem religião, capaz de deter esta força. Questionado sobre tais angústias humanas, Tempo tem se limitado a responder que as coisas simplesmente são assim. E são assim porque nada no mundo é estático e porque o fluxo da vida segue em uma direção de mão única. Cada célula dos nossos corpos encontra-se em processo de envelhecimento desde ao menos o dia do nosso nascimento. E, se é assustador pensar assim, serve de alento o fato de que esta é uma verdade fisiológica universal, comum a todos os seres vivos.

Tempo tem explicado que, na vida, as coisas tem um começo, um meio e um fim e que acontecem como têm que acontecer, por razões muito intrincadas e complexas relacionadas com esta enorme teia de interações que rege o universo. Sendo assim, por mais que alguém se esforce, é impossível apreendê-las e retê-las.

Mas Tempo tem também um lado muito benevolente. É por meio de sua ação que a maior parte do sofrimento humano transforma-se em mera lembrança e é pela graça de suas mãos que uma enorme gama de problemas acaba se resolvendo de uma forma bastante natural e quase milagrosa. Tempo é curativo, eficiente e aliviador. Basta ter paciência, o que, entretanto, não parece ser muito fácil.

Em meio a dores e inquietações, o homem tem pressa em entender o que com ele se passa. Quer saber porque algo aconteceu ou deixou de acontecer, principalmente quando o resultado esperado não é atingido. Quer saber porque caiu, perdeu, fracassou, faliu, foi traído, foi trocado, foi ofendido, foi magoado, foi agredido, foi desrespeitado. Ingenuamente, procura conselhos e respostas imediatas. Ele ignora que a compreensão exata dos acontecimentos depende do Tempo. Após repetidas experiências, deveria ter a humildade de aceitar este postulado universal e simplesmente saber esperar.

Tempo também foi indagado sobre estas questões e sobre o funcionamento deste mecanismo. Ele ilustrou da seguinte maneira: “Imagine que você estivesse observando um enorme tabuleiro. Você concorda que seria possível, ao observador, explicar e prever as interações, os encontros e as quedas de cada um dos pequenos seres que caminham sobre a superfície? Ter esta visão é como conhecer o passado, o presente e o futuro”.

Nós, seres humanos mortais, não possuímos este dom, pois fazemos parte deste tabuleiro. Nossa visão é muito parcial e limitada e não conseguimos olhar em todas as direções com o alcance necessário. Somos tão minúsculos em meio a aquela teia que nunca chegaremos a compreender todas as causas, consequências e condições.

Há, porém, a possibilidade de algumas respostas. Aguardando o necessário, poderemos olhar para trás e então, já com um certo distanciamento, conseguiremos ver com alguma clareza os caminhos percorridos até um determinado resultado. Esta é a bondade do Tempo. Se ele não nos confere a dádiva de antever o futuro, ao menos nos concede meios de compreender o passado e, consequentemente, o presente.

Se hoje você tem questões não respondidas, aguarde mais um pouco. Seja gentil com você mesma e com o Tempo. Não se agrida, não se torture, não se esgote. As respostas possíveis virão quando você tiver caminhado mais além e quando houver subido a montanha que lhe fará enxergar melhor os rastros da sua existência. E quando você tiver alcançado o topo de sua fé e da sua alegria, o Tempo, em sua ação que nunca falha, trará a cura e erguerá, com suas asas, o véu de muitos mistérios.

(Texto originariamente publicado em 21/05/12. Foto: Walldevil)

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NA TERRA DAS FADAS

Esta semana ganhei um presente muito especial do meu pai. Um livrinho sobre mitologia. Na verdade, ele é uma espécie de dicionário em que você pode encontrar, pelo nome, os principais personagens das maravilhosas histórias lendárias que se desenvolveram no berço da cultura romana, grega, egípcia, nórdica e celta. Imediatamente fui em busca de meu próprio nome e pude reviver, com emoção, aquilo que eu já sabia mas que se encontrava adormecido em mim há muitos e muitos anos: os fantásticos relatos sobre Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.

De acordo com histórias medievais e romances contados através dos séculos, Arthur teria comandado, juntamente com seus fiéis cavaleiros, a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. E ele teria, também, sido aconselhado por Merlin, um sábio mago que, segundo tais relatos, conhecia todos os segredos do céu e da terra, da vida e da morte, dos homens e dos deuses. E muito embora tenha sido atribuída a Merlin a fama de feiticeiro, contam os entendidos que ele, na verdade, pretendia apenas assegurar a paz entre os povos. As histórias arturianas são tão ricas em detalhes que muitos acreditam que se trata de relatos absolutamente verídicos.

Dizem também estas histórias que o famoso círculo de pedras britânico teria sido construído por Merlin, o qual teria providenciado, no ano 300 A.C, o seu transporte, pelo ar, desde o País de Gales. Mas se Merlin era dotado de poderes especiais, tinha também seu lado humano. E foi assim que ele teria se apaixonado por Viviane, também conhecida como “A Senhora do Lago”. E tamanha teria sido tal paixão que Merlin, cego de encantamento, teria entregue à sua amada todos os segredos que ele, até então, guardava com absoluta exclusividade. Viviane era filha de Diana, a deusa dos bosques, e irmã mais velha de Igraine, mãe de Arthur. E foi nesta condição de tia que Viviane teria concedido a Arthur a famosa Excalibur. Este importante ato teria acontecido em Avalon, sagrada ilha bretã regida por sacerdotisas. A famosa Fada Morgana era meia-irmã de Arthur e teria sido treinada por Viviane para sucedê-la em sua missão de assegurar a paz e a sabedoria, tornando-se a nova líder desta terra insular.

Ao que consta, estas narrativas, embora não verdadeiras, guardam estreita relação com as antigas cultura e religião celtas. Historicamente, a expressão “celta” é a designação dada a um conjunto de povos organizados em múltiplas tribos pertencentes à família linguística indo-européia e que se espalhou pela maior parte do oeste da Europa a partir do segundo milênio antes de Cristo. Tal etnia, assim definida como os povos que falavam o idioma celta, transmitiu a sua história através das tradições e do folclore. Pouco se escreveu a respeito e o que se sabe destes grupos deveu-se à mera perpetuação dos costumes.

Os celtas exaltavam a força da Terra e a natureza era considerada a expressão máxima da Deusa-Mãe. Embora a sociedade não fosse rigorosamente matriarcal, as mulheres possuíam grande importância em sua dinâmica e funcionamento, na medida em que a Divindade Superior era um ente feminino. E tanto as forças do Universo regiam suas crenças que os celtas não construíam templos. Suas reverências aconteciam nos bosques para propiciar a adoração aos vários elementos da natureza. Infelizmente, a religião celta perdeu-se no tempo. As reminiscências que ficaram resumem-se basicamente à wicca e suas derivações, as quais ostentam conteúdo pagão e incluem rituais de bruxaria. Seus princípios originais e sua essência primeira não permaneceram.

Em pouco mais de um mês, visitarei a Grã-Bretanha e se eu tiver tempo, visitarei alguns locais importantes da história celta. Pretendo ir a Stonehenge e contemplar de perto esta misteriosa obra. Pretendo comprar alguns livros. Pretendo conversar com as pessoas locais para compreender um pouco melhor estes povos. Com sorte, conseguirei.

É claro que sei que todas estas histórias fantásticas são lendas. Mas, mesmo assim, gosto de pensar que a sacerdotisa-maior de Avalon se chamava Viviane e que foi ela quem, tal como uma fada, entregou a espada mágica para seu sobrinho Arthur. Gosto também de imaginar as aventuras vividas por Merlin e sua amada quando teriam percorrido toda a Europa no dorso de um cavalo. E gosto de reproduzir em minha mente como seriam as visitas às florestas para homenagear a mãe-natureza.

As lendas são maravilhosas e nos fazem sonhar. São estas histórias que fazem a nossa imaginação funcionar e que giram a engrenagem do mundo.  Estas narrativas resgatam a doçura dos antigos tempos e a força de um ser humano impulsionado pela honra e pela coragem. Heróis e princesas fazem falta nos dias de hoje. E por isso mesmo os Contos de Fadas são tão interessantes e fascinantes: eles nos fazem acreditar na existência de um mundo melhor, em que a paz possa reinar.

E, pensando agora, talvez seja a esta a razão pela qual estes relatos místicos ainda existem de forma a sobreviver à própria realidade.

(Texto originariamente publicado em 08/05/12. Foto: Pinterest).

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AS INCERTEZAS DA VIDA

A vida é cheia de incertezas. Incertezas de vários tipos e que se manifestam de muitas formas diferentes. Existe a incerteza que tem a ver com a sua falta de definição a respeito de um determinado assunto. É a ausência de segurança quanto à decisão que precisa ser tomada. Existe também aquela incerteza que é uma espécie de desconfiança. É a dúvida sobre um fato estar ocorrendo, ou não. E existe a incerteza própria do mundo e da vida, que é a que considero a mais relevante, pois, na verdade, por mais que a gente tente, não pode ter controle sobre os acontecimentos futuros, nem mesmo sobre os presentes. Na realidade, a gente só consegue ser razoavelmente feliz quando reduz significativamente o nível de expectativas, pois a materialização destas também se insere, obviamente, neste impalpável campo das incertezas. Ou seja, aquilo que desejamos pode ou não acontecer.

O ser humano abriga a ilusão de que “querer é poder”. É claro que a dedicação e o esforço contam muito, mas o elemento imponderável está em todas as equações. A insistência e a perseverança podem aumentar as possibilidades de modo a que estas se tornem probabilidades. Mas ainda assim não são certeza. E nunca serão.

No dia de hoje, na véspera desta nova viagem, não estou ansiosa. Ao contrário, estou totalmente receptiva a todas as ocorrências que se apresentarem à minha frente ao longo dos próximos dias. E não digo isso à toa, mas, sim, porque tenho insistido comigo mesma neste ponto: o de aproveitar as oportunidades tal qual se manifestam.

No íntimo do meu ser, talvez eu desejasse, neste momento, estar vivendo algo diferente, fazendo algo diferente, usando um formato diferente… Mas a vida (ah… sempre a vida) desejou que fosse assim e cabe a mim obedecer estas tais contingências e aceitar as exigências destinadas à minha existência.

E, desta maneira, vou traçando meu próprio caminho, buscando tirar o melhor de cada experiência e de cada situação para tornar-me, igualmente, um ser humano também melhor.

Estou indo sozinha e meus amigos seguem seus próprios destinos, alguns de viagem, outros não. Mas o bom de tudo é que, quando compreendemos algumas regras da vida, sabemos que, na realidade, estamos todos juntos na mesma embarcação, cada um à sua maneira, mas sempre com o mesmo objetivo: o de sentir a paz e a serenidade que, se pensarmos bem, podem ser encontradas em qualquer lugar. Aqui ou em viagem, elas habitam, há muito tempo, dentro de nós. E que elas possam desabrochar. Até breve!

(Texto originariamente publicado em 27/01/12. Foto: Favim).

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